quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Mi Buenos Aires Querido

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Eu poderia escrever (e descrever) muitas coisas sobre minha viagem a Buenos Aires, mas creio que muitas delas somente interessem a mim; e, os amigos mais próximos, que possam ter se interessado, já ouviram meus relatos (quase infindáveis e detalhadíssimos) sobre a viagem. Contudo, vale ressaltar a importância que ela teve no campo pessoal e acadêmico.
Pude ver que, mesmo anos do lado de alguém, jamais imaginamos certas coisas sobre as pessoas com quem ‘convivemos’, antes da convivência propriamente dita: dormir e acordar no mesmo lugar, tomar café juntas, e até mesmo depender daquela pessoa para que seu dia seja legal (ou não); percebi também que existem amigos que precisam sempre de amigos por perto (sou uma dessas); constatei que inclusive em meio a todas as atribulações que a organização de uma viagem deste porte pode causar, a duas amigas inexperientes no ramo (né, Bru!? Rs), ainda conseguimos rir das desgraças, única e exclusivamente porque sua amiga estava ali pra segurar sua mão e sorrir ao dizer que fizemos um ótimo trabalho.
Tai e Bru, obrigada por terem feito da minha viagem fantasticamente inesquecível, sem vocês ela jamais teria sido o que foi, ou melhor, não teria sido.
E quanto a mim?! Bem... não saberia hoje a potência que meu auto-didatismo tem, não saberia tampouco que domino meu conhecimento em outro idioma; não saberia a maravilha que é você ver resultados daquilo que busca na sua busca pessoal. Não saberia apenas.
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Se tenho histórias para contar sobre a viagem? Claro, inúmeras; ficaria extremamente longo, chato e cansativo narrá-las aqui, embora eu me julgue boa contadora de histórias, não convém selecionar uma única. Contento-me em saber que as terei eternamente na memória e nas exatas 599 fotos, rs. Pois se fosse para compartilhar, teria de ser todas...
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♪ Musicalité:
”Yo tengo pintada en la piel la lágrima de esta ciudad,
La misma que dá de beber, la misma te hará naufragar,
Yo tengo en la piel su sabor, un leve resabio de sal,
Que nunca he sabido esconder, que nunca he sabido mirar...”
(Montevideo - Jorge Drexler)

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Happy Halloween!

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Começou com um convite inesperado para um "jantar de Halloween":
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- Olha, Dona Moranga, não marque nada pr'aquela noite, porque temos um jantar na casa da Loira, tá?! - me avisou o João (sim, ele me chama de Dona MorangA).
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Tivemos um pequeno imprevisto até o meu "sim, eu vou", que não convém descrever agora; o que vale é que até então, a noite de halloween não passava da noite de halloween nos meus outros anos de vida. Mas desta vez foi algo diferente. Não porque fosse halloween, mas porque me serviu como mais uma gostosa lembrança destes amigos que me deixarão muitas saudades no coração.
E é chegada a hora de jantar, não sem antes brindarmos, com o mesmo copo para todos; João começou com algo que se assemelhava a isso:
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- Um brinde aos nosso ancestrais, que já se foram mas que por meio de nós se fazem presentes; ao ano que se inicia e em agradecimento ao que o ano nos foi; ao amor e a nós. - bebeu e cedeu o copo à Fer.
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- Aos amigos presentes e amores ausentes. - bebericou também e passou pro Alê, que, como sempre muito se rindo, falou:
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- Humm... não sei o que dizer... Um brinde à amizade e ao amor... (?)!
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E foi a vez de Dario:
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- Aos amores presentes... - e sorveu, mirando Raquel que se derretia após o brinde e o olhar apaixonado de seu amado, rs.
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- Segundo o que o João leu esses dias: "A felicidade só está onde já estivemos, nunca estivemos no presente". Então faço meu brinde à felicidade que saberei que tenho aqui quando tiver mudado de cidade; a vocês! - eu disse, bebi e passei pra Rá:
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- Ao meu querido Dario (parou e deu aquela risadinha de Raquel, rs), ao ano maravilhoso que tive com vocês, velhos amigos, e aos novos! (Esse "novos" me incluía!) - bebeu e findou-se o brinde.
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Mas o copo ainda deu mais uma volta no círculo, até acabar todo o conteúdo; sim, era alcóolico, porém não me lembro do nome, arrisco-me a dizer que era um hidromel, não sei. Fomos comer o arroz maravilhoso, dentre outras coisas, que o João fez com a ajuda da Loira. Uma reunião simples, talvez pra eles, nada além de um jantar, contudo que me trará nesta data, anualmente, a lembrança daqueles tão amados amigos: rimos, conversamos, rimos, brindamos, comemos, sorrimos (porque depois de comer, nos faltavam forças para rir, rs).
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Fomos mais uma noite felizes na companhia uns dos outros, e vice-versa...
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♪ Musicalité:
"Eu não gosto do bom senso, eu não gosto de bons modos,
eu não gosto dos bons modos; não gosto.
...
Eu aguento até os modernos e seus segundos cadernos,
eu aguento até os caretas e suas verdades perfeitas...
...
Eu gosto dos que têm fome, dos que morrem de vontade,
dos que secam de desejo, dos que ardem..."
(Senhas - Adriana Calcanhoto)

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